segunda-feira, 12 de março de 2012

Para ler e refletir

Para ler e refletir.
Enviado por email por Lilian (granduanda em Letras):

Luis é o tipo de cara que você gostaria de conhecer. Ele estava sempre de bom humor e sempre tinha algo de positivo para dizer. Se alguém lhe perguntasse como estava, a resposta seria logo um "Ah.. Se melhorar, estraga". Ele era um gerente especial em um restaurante, pois seus garçons o seguiam de restaurante em restaurante apenas pelas suas atitudes. Era um motivador nato. Se um colaborador estivesse tendo um dia ruim, Luis sempre ensinava como ver o lado positivo da situação.
Fiquei tão curioso com seu estilo de vida que um dia lhe perguntei como poderia ser uma pessoa tão positiva em todo o tempo. Como fazia isso. Ele me respondeu que a cada manhã, ao acordar, dizia para si mesmo: "Luis, você tem duas escolhas hoje. Pode ficar de bom humor ou de mau humor. Eu escolho ficar de bom humor. Cada vez que algo ruim acontece, posso escolher bancar a vítima ou aprender alguma coisa com o ocorrido. Eu escolho aprender algo. Toda vez que alguém reclamar, posso escolher aceitar a reclamação ou mostrar o lado positivo da vida."


Argumentei: "certo, mas não é fácil."
Disse-me Luis: "É fácil sim. A vida é feita de escolhas. Quando você examina a fundo, toda situação sempre oferece escolhas. Você escolhe como reagir às situações. Você escolhe como as pessoas afetarão o seu humor. É sua a escolha de como viver sua vida.

Eu pensava sobre o que Luis disse e sempre lembrava dele quando fazia uma escolha. Anos mais tarde, soube que Luis cometera um erro, um dia, pela manhã, deixou a porta de serviço da empresa onde trabalhava aberta. Foi rendido por assaltantes. Foi dominado e enquanto tentava abrir o cofre, suas mãos tremendo pelo nervosismo, desfez a combinação do segredo. Os ladrões entraram em pânico e atiraram nele. Por sorte foi encontrado a tempo de ser socorrido e levado a um hospital. Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de tratamento intensivo, teve alta ainda com fragmentos de balas alojadas em seu corpo.

Certo dia encontrei Luis mais ou menos por acaso. Quando lhe perguntei como estava, respondeu: "Se melhorar, estraga". Contou-me o que havia acontecido e me perguntou se queria ver suas cicatrizes. Recusei, mas perguntei-lhe o que havia passado em sua mente na ocasião do assalto. A primeira coisa que havia pensado é que deveria ter trancado a porta de trás; e então, deitado no chão, ensangüentado, lembrou que tinha duas escolhas: Poderia viver ou morrer. Escolheu viver. Pergutei-o se não havia sentido medo. Ele respondeu: "Os para-médicos foram ótimos. Me diziam que tudo ia dar certo e que ia ficar bom, mas quando entrei na sala de emergência e vi a expressão dos médicos e enfermeiras, fiquei apavorado. Em seus lábios eu lia: 'Esse aí já era'. Decidi então que tinha que fazer algo."

Perguntei a ele o que fez.

Respondeu: "Bem.. Havia uma enfermeira que fazia muitas perguntas. Perguntou-me se eu era alérgico a alguma coisa. Eu respondi que sim. Todos pararam para ouvir a minha resposta.
Tomei fôlego e gritei: 'Sou alérgico a balas!'
Entre risadas lhes disse que estava
escolhendo viver, por isso que me operassem como a um ser vivo, não como a um morto." Luis sobreviveu graças à persistência dos médicos, mas sua atitude é que os fez agir dessa maneira. E com isso, aprendi que todos os dias, não importa como eles sejam, temos sempre a opção de viver plenamente. Afinal de contas, "ATITUDE É TUDO".




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"Uma palavra escrita é semelhante a uma pérola." (Johann Goethe)